domingo, 25 de outubro de 2009


Visita ao MAP- Museu de Arte da Pampulha e exposição "O Grivo"


Obra de Oscar Niemeyer, o museu e antigo cassino foi construído na década de 40 a pedido do prefeito Juscelino Kubitscheck. A beleza da arquitetura junto a sutileza de detalhes compõem o ambiente de maneira harmônica. Sendo a característica mais marcante a presença de paredes ladeadas por vidro acompanhando as curvas o que dão a possibilidade de uma visão panorâmica da lagoa ate mesmo dentro do local.
Atualmente funcionando como museu de arte recebe diversas obras de artistas como a exposição "O grivo" de Nelson Soares e Marcos Moreira que estão expondo suas obras até o dia 22 de novembro. "O grivo " abrange concertos, instalações com equipamentos eletronicos de audio, bem como a construção de maquinas sonoras. São obtidos a partir desses, peculiares ruídos com o conjunto de pequenas ações, como a de raspar um pedaço de metal em uma placa de alumínio.
A exposição faz, dessa forma, as pessoas darem mais atenção a tais sons que normalmente passam despercebidos, mas que contém uma simplicidade e riqueza detalhes.



sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Objeto Interativo

Passos para a construçao do objeto:

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Explicação do circuito:

O objeto possui 2 obras do artista Athos Bulcão. Forma-se uma imagem com o conjunto das faces de quatro cubos. Assim a pessoa que manuzear o objeto poderá tentar formar tais imagens, de maneira que quando os cubos estão encaixados formando uma imagem, todos os leds acendem.

trabalho pronto


Filme: "Meu tio" 1958

O filme "Meu tio" retrata uma realidade arquitetônica em que a tecnologia e o design são inseridos de maneira tão intesa, que se tornam inadequadas e até mesmo desconfortáveis para a vida cotidiana das pessoas. A maquinaria da casa no filme acaba por definir o comportamento dos moradores, os quais suas ações se tornam previsíveis, repetitivas e mecanizadas.
Além disso, eles ostentam essa tecnologia para a alta sociedade, demonstrando uma realidade perfeita em que tudo funciona direitinho e perfeitamente so que na verdade nao é bem assim, essa possui falhas.
Para enfatizar a crítica à tecnologia inserida de forma exacerbada e nao prática, o filme confronta mostrando o cotidiano vulgar, aquele simples que de certa forma mais feliz e prazeroso.
Levando isso em consideração, é importante e essencial inserir a tecnologia nos projetos de forma consciente e equilibrada, para que essa esteja prensente sem exageros, pois é essencial levar em consideraçào as pessoas como humanas e nao como máquinas.



domingo, 4 de outubro de 2009


Visita ao museu de arte contemporânea Inhotim

Localizado em brumadinho a 60 km de Belo Horizonte o acervo artístico Inhotim, possui obras de artistas de renome mundial. O local integra arte e natureza em um espaço para esposiçoes de cerca de 350 mil m², o que leva a possibilidade de criaçoes de grande escala e complexidade.




Uma das obras que mais me chamou atençao foi a chamada “Promenade”de Dominique Gonzalez Foerster, localizada na Galeria da Mata. A obra se caracteriza por uma obra nao material que se compõe por uma sala branca toda fechada e varias caixas de som que emitem ruídos de uma tempestade tropical. Dessa forma, se torna uma experiência totalmente sensorial e única de cada pessoa que passa por lá. Como a artista mesma diz ”O que importa é o que pode acontecer e não o que estava programado. Para isso, já precisamos partir de uma renúncia".

"Promenade (2007)"

É interessante notar que além da obra "Promenade", a artista ousa em outras de suas obras o lado sensorial e nao material da arte como:

"Séance de Shadow 1999"

A obra se caracteriza por ser um espaço em que as sombras das pessoas que passam por lá são projetadas nas paredes. O observador, dessa forma é colocado como ponto crucial e necessário para a efetivação da obra.

"Petite 2001"

A obra mistura a dualidade realidade/ficção. O espaço possui paredes de vidro, sendo que uma delas é real e a outra é uma projeção de imagens. A imagem a qual é projetada é de uma menina olhando o ambiente através do vidro.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009




Visita ao museu de telecominicacões Oi Futuro



A expericencia de visitar o Oi Futuro foi muito boa, pois pude ter maior contato com a interatividade, a qual é muito importante pois consegue integrar o individuo/usuario à tecnologia. O museu utilizando-se dessa ousadia, consegue transmitir as informações sobre o telefone e suas evoluções de maneira criativa e instigante.
A interatividade, como no caso do mini controle remoto o qual cada um deve utilizar dentro do museu, dá ao visitante um certo poder e liberdade de escolher o que quer ouvir e ver por um simples clik. Dessa maneira a experiencia de visita se torna algo unico e pessoal de experimentação e curiosidade.
Alem disso achei muito interessante a mistura do real com o irreal, junto à vontade de olhar em vários ângulos, fazendo assim aflorar a sensaçao investigativa. Exemplos como no caso do rosto dos artistas projetados de uma certa forma em uma tela que dá a impressão de que é o rosto mesmo, e não somente uma projeção, e também a caixa de espelhos em que se mudar o ângulo de visão pode-se ver mais de uma imagem.

Objeto: Oi Futuro

Levando em consideração esses aspectos construí no programa Sketchup um objeto o qual materializa tais sensações da visita. Por isso fiz um objeto que desperta a curiosidade de investigar cada detalhe, pois se olhar só de um ângulo a pessoa não consegue ver o todo.
E tudo isso só poderá ser alcançado pela interação de poder pegar o objeto e manuzea-lo. Entretanto, a capacidade de ver o todo do objeto se torna limitada pelo fato de muitas coisas tamparem a visão como no caso de grades, face interposta, partes suspensas, o que demonstra a limitação da visão junto à arte, pois entender e desvendar certos aspectos muitas vezes não é possível, assim como na Arte Contemporânea em que o ponto vista se torna limitado e relativo, pois a obra não se explica e sim é sentida.




sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Casa do Baile 2


Aprimorando as técnicas aprendidas durante o desenvolvimento do primeiro panorama, criamos, em grupo, uma nova apresentação da Casa do Baile. O trabalho teve como objetivo representar a experiência de visitar o local, mostrando as lembranças que nos vem à mente ao observar a estrutura. O resultado estimado é um panorama natural com a inserçào de elementos aparentemente absurdos de forma realista, incorporando-os à paisagem.

A falta de simetria e as diversas curvas da construção nos remetem às inspirações de Oscar Niemeyer ao desenvolver o seu projeto. Entre essas inspirações, podemos destacar as ondas, que foram representadas na lagoa; as nuvens, que foram destacadas no céu; as montanhas, inseridas no horizonte; e as curvas da mulher, simbolizadas pelos vestidos incorporados aos pilares. Vale lembrar que tais vestidos também fazem referência à moda da época de inauguração e funcionamento da Casa e à sua função de promover bailes à sociedade.

O fato da Casa do Baile apresentar características e formas muito marcantes, praticamente presentes em todos os projetos de Niemeyer, faz com que os visitantes logo se lembrem de outras obras do arquiteto. Em referência a isso, inserimos no panorama algumas construções como a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte; o MAC e o Teatro Popular, em Niterói; o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba; a Catedral e a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O panorama foi “fragmentado” em vários quadrados, os quais destacam cada pequeno espaço da paisagem. Isso representa uma visão detalhista de todos os ângulos, visão essa que as pessoas deveriam explorar na experiência de visita à Casa do Baile, a fim de conhecer o todo junto às suas peculiaridades.



sábado, 12 de setembro de 2009

Objeto físico




A proposta do trabalho é de construir um objeto abstrato o qual remete às ideias do livro de Herman Hertzberger: "Lições de Arquitetura".
Levando em consideração esses aspectos produzi o objeto a partir de uma passagem do livro a qual considero muito interessante em que ele diz:

"Em tudo que formos contruir, devemos tentar não só ir ao encontro das exigências da função no sentido estrito, mas também fazer com que o objeto construído possa cumprir mais de um propósito, que possa representar tantos pápeis quanto possível em benefício dos diversos usuários individuais.(...) Uma forma pode evocar imagens diferentes em pessoas diferentes e em situações diferentes, e, desse modo assumir um significado diferente."


O objeto por possuir diversas faces as quais possuem diferentes visões de um mesmo objeto, materializa o que Hertzberger quer dizer com sua frase. Cada pessoa que olhar verá algo dependendo de onde está o que permite diversas interpretações, podendo exercer assim uma variedade de papéis.